Cosmovisão
- Alvaro Porto
- 31 de mai. de 2023
- 1 min de leitura

Imaginem duas pessoas conversando, ambas com graus de consciência elevado, é como se estivessem em cima de árvores comunicando o que veem sobre a realidade, cada qual sobre sua perspectiva. As visões se complementam e se entrelaçam, conseguem observar muitos objetos, saber onde estão, para onde vão e suas formas, trocam informações entre si, obtém uma quantidade maior de conhecimentos, projetando-se no futuro com facilidade, assim, sendo mais assertivas em suas decisões. Ampliam sua consciência e sobem cada vez mais ao topo das árvores.
Mas se pensarmos em quem não está no topo das árvores, e sim em sua base. Esses estão em contato direto com os objetos, sentem a sua fragrância e textura, e o conhecem em profundidade.
Alinhados com o pulsar da vida, aceitam suas leis e não brigam com os seus ritmos. Pôr a visão estar limitada, ficam presos a repetições e fantasias infantis, mas tem uma fonte abundante de criatividade e espontaneidade, tem a sensação de pertença, de fazer parte de algo, e estar conectado a algo maior que si.
Então, todas as maneiras de se relacionar com o mundo é particular, individual, com o seu valor intrínseco, seja no topo ou na base da árvore.
Pensar ou sentir?
Alvaro Porto
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